Marido de jornalista italiana diz que EUA armaram emboscada
O marido da jornalista italiana Giuliana Sgrena, baleada por soldados americanos em Bagdá em um incidente registrado logo após sua libertação de um seqüestro, disse à imprensa italiana, neste sábado, que os militares dos Estados Unidos não queriam que ela saísse viva do país árabe por causa das informações que tinha.
"Giuliana tinha informações, e os militares americanos não queriam que ela saísse viva", disse Scolari. Para ele, não deve ser descartada a possibilidade de o tiroteio contra o carro de Sgrena-- que deixou o agente secreto Nicola Calipari morto-- ter sido "uma emboscada".
O companheiro de Giuliana Sgrena viajou ontem a Bagdá, para acompanhá-la em sua viagem de volta à Itália. Ele disse que o tiroteio aconteceu "em linha direta com o Palazzo Chigi (sede do governo italiano) até que os soldados americanos cortaram a comunicação".
Será mesmo? Que informações seriam essas? Como já dizia o nosso "grande" Rei Roberto Carlos: "Não importam os motivos da Guerra. A paz ainda é mais importante que eles".